Berlusconi altera<br>lei eleitoral
A maioria de direita no parlamento italiano aprovou em definitivo, na quarta-feira, 14, uma reforma eleitoral que é vista pela oposição como uma manobra de Sílvio Berlusconi para garantir ao seu partido um resultado mais favorável nas eleições de Abril de 2006.
Os partidos que formam a coligação de centro-esquerda, liderada pelo antigo presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, dispõem actualmente de uma confortável vantagem nas sondagens, com 53 por cento de intenções de voto. Com a anterior lei, tal resultado eleitoral permitir-lhes-ia eleger 380 deputados, número que, com as novas regras, baixará para 340 num total de 630 assentos no órgão legislativo.
O novo diploma, que substituirá a actual lei aprovada em 1993, só entrará em vigor após ser promulgado pelo presidente da República, Carlo Azeglio Ciampi.
Os partidos que formam a coligação de centro-esquerda, liderada pelo antigo presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, dispõem actualmente de uma confortável vantagem nas sondagens, com 53 por cento de intenções de voto. Com a anterior lei, tal resultado eleitoral permitir-lhes-ia eleger 380 deputados, número que, com as novas regras, baixará para 340 num total de 630 assentos no órgão legislativo.
O novo diploma, que substituirá a actual lei aprovada em 1993, só entrará em vigor após ser promulgado pelo presidente da República, Carlo Azeglio Ciampi.